Os fatores que interferem na valorização do imóvel são analisados de acordo com três critérios: custo, qualidade e utilidade. Os profissionais do setor, no entanto, consideram que muitas variáveis influenciam no processo de avaliação.
Um consumidor pode valorizar a localização privilegiada do imóvel e não se preocupar com o fato de não haver vaga de garagem. Essas preferências pessoais dificultam a escolha de regras gerais para definir valorização ou desvalorização.
Ainda assim, é possível reunir fatores geralmente importantes para as pessoas. Há também como mensurar aqueles que não são bem-vindos.
1) Localização
Esse é o fator mais valorizado, de acordo com os especialistas. Sua relevância é ainda maior nas grandes capitais, que possuem infraestrutura de transporte de qualidade superior. Muitos consumidores escolhem o imóvel por causa da localização. Todos os outros fatores se tornam secundários nesse processo.
Na infraestrutura da região em que está localizado o imóvel, são levados em consideração fatores como características da vizinhança, trânsito, vias de acesso, opções de transporte disponíveis, segurança e até mesmo possibilidade de ocupação de terrenos vazios próximos.
No caso dos apartamentos, existem preocupações típicas por parte do comprador ou locatário como a posição do imóvel em relação ao sol nascente, o andar (quanto mais alto melhor) e a vista oferecida (preferível que imóvel esteja em frente à praia ou praça).
2) Área
O tamanho do imóvel é outro fator que influencia na valorização. A máxima “quanto maior a área melhor” não é válida. O que importa é a área construída ou a destinação dada para a área como um todo. Ou seja, imóvel de área extensa sem que seja realmente aproveitada se desvaloriza com o passar do tempo.
A dica é evitar alterações essencialmente pessoais na área construída. Você deve se perguntar se a mudança atende apenas ao seu gosto ou se ela pode agradar outras pessoas. Faça reformas que melhorem a funcionalidade do imóvel à luz das expectativas e demandas do mercado. Lembre-se de que você poderá vender seu imóvel mais para frente.
3) Material utilizado e manutenção do imóvel
Os materiais usados na estrutura devem ser avaliados em relação à durabilidade, facilidade de manutenção e ampliação futura. Vamos usar como exemplo os acabamentos. Eles devem ser duráveis em primeiro lugar. Também devem ser fáceis de limpar e de sofrer reparos. O consumidor pode se desinteressar, por exemplo, por um imóvel que contenha cerâmica de alto valor por saber que terá de gastar muito mais na hora de consertar.
A manutenção é vital para que o valor de mercado não sofra depreciação. Casa ou prédio que não tem a pintura renovada passa uma péssima primeira impressão. Atenção também para a condição das instalações elétrica, hidráulica e de ar-condicionado.
4) Vaga de garagem
Consideradas dispensáveis alguns anos atrás, as vagas de garagem são extremamente importantes hoje em dia. Apartamento sem vaga de garagem sofre desvalorização no mercado.
Caso a vaga não seja fixa, a perda de valor ocorre em escala menor. Os imóveis destinados às faixas de renda mais alta precisam necessariamente de três ou mais vagas por unidade.
5) Lazer
Os chamados condomínios-clube estão se popularizando.
Por contarem com atrações completas de lazer, como piscinas, salão de jogos, sala de ginástica, espaço gourmet, churrasqueira, forno de pizza, salão de beleza, locadora de filmes, quitanda, mini-mercado e até padaria, esses locais chamam a atenção do consumidor. Quem mora nesses condomínios tem todas as necessidades atendidas.
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