Sanca e forro de gesso dão a impressão, para um olhar desatento, de que são rigorosamente a mesma coisa com nomes distintos. Vamos mostrar no segundo post da série sobre forros que há sim muitas diferenças entre esses dois recursos muito usados nas construções.
É comum hoje em dia que os imóveis sejam construídos com tetos mais baixos. Produzem assim a sensação de que o ambiente seja menor do que a realidade. Nesse caso, a sanca de gesso altera essa percepção e distribui a iluminação para que o cômodo fique mais confortável.
Mas o que é sanca?
Trata-se de uma moldura feita normalmente de gesso e instalada no ponto em que o forro e a parede se encontram. Há alguns tipos no mercado: lisa ou decorada, aberta ou fechada e com ou sem iluminação. A sanca, de acordo com os especialistas em decoração, dá um toque de estilo e modernidade ao imóvel. Veja abaixo dois tipos de sanca comuns.
Sanca aberta
A abertura da moldura deve ficar voltada para o centro do ambiente. No vão, embute-se a luz para que ela reflita no forro e ilumine o cômodo, gerando assim iluminação indireta.
Sanca fechada
Não há nenhuma abertura. A iluminação é direta por meio de spots.
Diferenças entre sanca e forro de gesso
O forro de gesso, também chamado de “rebaixamento”, fica localizado a alguns centímetros da laje e da parede. Substitui assim o teto e cria efeito elegante com sua iluminação direta. Já a sanca deixa o teto à vista e se utiliza dele como refletor.
Como dissemos no início do post, a sanca deve ser usada para pé direito (distância entre teto e piso) baixo – abaixo de 2,5 metros – a fim de obter iluminação diferenciada e decoração de primeira.
Para pé direito de 2,5 metros para cima, recorra ao forro de gesso. Tenha em mente que você precisará de 12 centímetros no mínimo para embutir a iluminação nas placas de gesso.
Ficou com alguma dúvida? Pergunte para nosso especialista Eduardo!
Leia também o post “Por que a instalação do forro tornou-se obrigatória nas obras?”.